Brasil garante vaga nas quartas do Mundial de handebol feminino com triunfo sobre Angola

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O Brasil assegurou, nesta sexta-feira (5), a presença nas quartas de final do Campeonato Mundial de handebol feminino ao superar Angola por 32 a 26 em Dortmund, Alemanha. O resultado manteve a seleção comandada por Cristiano Silva com aproveitamento de 100% após cinco partidas disputadas.

Campanha perfeita na fase preliminar

A trajetória brasileira começou com vitória expressiva sobre Cuba, por 41 a 20, na estreia da competição. Na segunda partida, a equipa derrotou a República Tcheca por 28 a 22. Fechando a primeira fase, o conjunto verde-amarelo venceu a Suécia por 31 a 27, placar que garantiu a liderança do grupo e impulsionou o moral da equipa para a etapa seguinte.

Já no arranque da segunda fase, o Brasil enfrentou a Coreia do Sul e confirmou o bom momento ao ganhar por 32 a 25. Com quatro vitórias consecutivas, a seleção chegou ao duelo contra Angola necessitando apenas de um triunfo para selar a classificação antecipada. O objetivo foi alcançado sem sobressaltos: defesa consistente, ataque eficiente e vantagem administrada até o apito final.

Detalhes do confronto com Angola

No encontro realizado na cidade de Dortmund, o Brasil abriu vantagem logo nos minutos iniciais, controlando o ritmo de jogo. A formação africana ensaiou reação em alguns momentos, mas não conseguiu reduzir a diferença de forma significativa. Ao intervalo, a seleção sul-americana já vencia por margem confortável, cenário mantido no segundo tempo graças à boa distribuição ofensiva e às intervenções da guarda-redes brasileira.

A equipa de Cristiano Silva alternou jogadas trabalhadas no pivô com arremessos de longa distância, estratégia que dificultou a marcação angolana. No setor defensivo, a pressão na linha de nove metros reduziu as opções de passe do adversário, forçando erros que resultaram em contra-ataques letais. O placar final de 32 a 26 refletiu o controlo exercido pelo Brasil durante a maior parte do tempo regulamentar.

Próximo compromisso define posição no grupo

Com a vaga garantida, o Brasil ainda tem pela frente a Noruega, no domingo (7), às 16h30 (horário de Brasília), igualmente em Dortmund. O encontro encerra a segunda fase e servirá para determinar a colocação final do grupo, fator que influencia o emparelhamento nas quartas de final.

A Noruega, tradicional força do handebol feminino, também briga pela liderança e promete testar a invencibilidade brasileira. Embora a classificação já esteja assegurada, a comissão técnica sinalizou que pretende manter a formação titular para preservar o ritmo competitivo e avaliar possíveis ajustes táticos antes da fase eliminatória.

Desempenho estatístico

Ao longo das cinco partidas, a seleção brasileira marcou 164 golos e sofreu 120, registando saldo positivo de 44 tentos. A média de 32,8 golos por jogo confirma a eficácia ofensiva do grupo. Defensivamente, o índice de 24 golos sofridos por partida demonstra equilíbrio entre os setores, aspecto destacado por Cristiano Silva em entrevista pós-jogo.

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Imagem: Últimas Notícias

Individualmente, as laterais e pontas têm alternado protagonismo, evitando dependência de uma única atleta. A rotatividade também permitiu distribuição equilibrada de minutos em quadra, fator considerado relevante para manter o plantel fisicamente preparado para a sequência da competição.

Panorama geral do torneio

O Mundial de handebol feminino reúne 32 seleções e é disputado em várias cidades da Alemanha. Após a fase de grupos e a segunda etapa classificatória, as oito melhores equipas avançam para as quartas de final, programadas para a próxima semana. Os vencedores seguem para as semifinais e, posteriormente, para a decisão do título.

O Brasil busca repetir o desempenho de 2013, ano em que conquistou o troféu inédito. Desde então, a seleção manteve presença regular em fases decisivas, mas não voltou a erguer a taça. A campanha atual, sem derrotas, alimenta expectativas de nova disputa pelo pódio, embora a comissão técnica mantenha cautela e foque num jogo de cada vez.

O que está em jogo

A partida contra a Noruega encerrará a participação brasileira na segunda fase e definirá, sobretudo, a posição na chave. A equipa que terminar na liderança enfrentará o segundo colocado de outro grupo, teoreticamente com caminho menos árduo rumo às semifinais. Por isso, apesar da vaga garantida, o confronto de domingo ganhou importância estratégica para o Brasil.

Para o plantel, manter a série de vitórias também representa vantagem psicológica. A preparação nos treinos entre sexta e domingo priorizará recuperação física e análise de vídeo do adversário escandinavo, reconhecido pelo jogo rápido em transição e pela eficiência nos remates de meia distância.

A seleção volta à quadra no domingo com estatuto já consolidado entre as oito melhores equipas do torneio. O duelo contra a Noruega servirá para medir forças com outra candidata ao título e poderá indicar o nível de competitividade que o Brasil encontrará nas fases seguintes.

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